O Ibovespa registrou sua terceira alta consecutiva nesta quarta-feira (6), subindo 1,04% e fechando aos 134.537 pontos. O desempenho positivo foi impulsionado pelo otimismo em torno dos balanços corporativos, especialmente os do Itaú e da RD, apesar da queda das ações da Vale e da implementação de novas tarifas pelo governo Trump contra o Brasil. A valorização do real e a queda dos juros futuros também contribuíram para o cenário favorável do mercado.
O dia foi marcado por um forte desempenho do setor bancário, com o Itaú apresentando resultados que superaram as expectativas do mercado. A ação da RADL3 teve um salto expressivo de 18%, enquanto outras como GPA e PRIO enfrentaram dificuldades devido a resultados financeiros mais fracos, mas isso não impediu o avanço do índice.
Os contratos de mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) também encerraram a sessão em alta de 1,04%, aos 134.780 pontos. A análise técnica sugere que, para manter a tendência de alta, o ativo precisa romper a resistência em 135.135/135.585 pontos, enquanto suportes importantes estão localizados entre 134.555/134.135 pontos e 133.075/132.600 pontos.
Os analistas destacam que, embora o gráfico diário tenha mostrado um rompimento da média móvel de 9 períodos, as médias de 21 e 200 períodos ainda atuam como resistências significativas. A continuidade da alta dependerá do rompimento da faixa de 135.285/135.870, com alvos potenciais em 136.425/138.290 pontos.