Na tarde de segunda-feira, 25 de agosto, Renata Cristina Carneiro, de 40 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro em um estacionamento no centro de Coronel Fabriciano, Minas Gerais. O crime ocorreu após o homem, que já havia sido denunciado por violência doméstica e possuía uma medida protetiva contra ele, desconfiar de um suposto envolvimento dela com outro homem. Renata foi atacada com um pedaço de espelho quebrado, e o ato violento foi presenciado por várias pessoas que estavam nas proximidades.
A Polícia Militar foi acionada por testemunhas que presenciaram o crime e conseguiram rastrear o autor, que fugiu do local. O tenente Vinícius Marques informou que a comunidade colaborou com a localização do suspeito, que foi encontrado em alta velocidade e acabou confessando o crime. Renata já havia solicitado ajuda da polícia momentos antes do assassinato, quando o ex-companheiro tentou contatá-la enquanto ela trabalhava.
Esse caso trágico destaca a grave questão da violência doméstica e a eficácia das medidas protetivas no Brasil. Apesar das denúncias anteriores e do acompanhamento da polícia, Renata não conseguiu escapar do destino fatal. O incidente levanta preocupações sobre a segurança das mulheres em situações de risco e a necessidade urgente de políticas mais eficazes para proteger vítimas de violência.