Um homem de 43 anos foi condenado a 73 anos de prisão por crimes de abuso sexual contra suas enteadas e filha em Campinas, São Paulo. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso do réu, que já havia sido julgado em duas instâncias, sendo a última decisão proferida em agosto de 2025. A mãe das vítimas, que atualmente têm 24, 19 e 12 anos, exige uma solução definitiva para o caso, temendo que o homem fuja antes do cumprimento da pena.
Os abusos foram descobertos quando a filha mais nova, então com apenas 7 anos, revelou os atos de violência sexual praticados pelo pai. A mãe, que se separou do réu após descobrir uma traição, relata que ele sempre teve uma imagem de pai presente, o que dificultou a percepção dos abusos. Os crimes ocorreram em momentos críticos, como durante o parto da filha do casal, e resultaram em traumas profundos nas vítimas, que enfrentam crises emocionais e tentativas de suicídio.
A condenação do réu, inicialmente fixada em 95 anos, foi reduzida para 73 anos após recurso. A expectativa da família é que a decisão se torne definitiva caso não haja novos recursos. A demora no cumprimento da pena gera ainda mais angústia e medo na família, que vive em constante mudança de endereço para evitar possíveis represálias do acusado.