Um homem de 21 anos, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, confessou à Polícia Civil ter mutilado um cavalo em Bananal, interior de São Paulo, durante uma cavalgada no último sábado, 16 de agosto. Em sua declaração, Andrey descreveu o ato como um ‘transtorno’, afirmando que cortou as patas do animal ‘por cortar’. O cavalo branco, segundo testemunhas, teria se cansado e apresentado respiração fraca antes de morrer.
A investigação da polícia se concentra na possibilidade de que a mutilação tenha ocorrido antes da morte do animal, o que configuraria maus-tratos conforme a legislação brasileira. A lei prevê penas que variam de três meses a um ano de detenção para crimes contra animais. Andrey criticou a divulgação das imagens do cavalo mutilado nas redes sociais e expressou preocupação com a repercussão negativa, que incluiu críticas de celebridades como a cantora Ana Castela e resultou em ameaças contra ele.
O caso levanta questões sobre a proteção dos direitos dos animais no Brasil e a responsabilidade penal por atos de crueldade. A repercussão nas redes sociais evidencia a crescente conscientização sobre maus-tratos a animais e pode impulsionar discussões sobre a necessidade de legislações mais rigorosas para coibir tais práticas. A sociedade aguarda os desdobramentos da investigação e possíveis consequências legais para o suspeito.