No último sábado (23), Flávio do Nascimento Santos, de 42 anos, cometeu um brutal assassinato ao esfaquear sua companheira Pâmella Rangel, de 21 anos, no peito, em sua residência localizada na Chácara Pedacinho do Céu, em Brazlândia, DF. Flávio, que estava sob efeito de maconha, alegou que a discussão que precedeu o crime foi motivada pelo uso de entorpecentes. Após o ato violento, ele acionou a mãe e a irmã de Pâmella, confessando: “Acho que matei sua filha”.
Em depoimento na 18ª Delegacia de Polícia, Flávio relatou que não compreendeu o que Pâmella disse antes de perder o controle e desferir o golpe fatal. A jovem foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e levada ao Hospital Regional de Brazlândia, mas não resistiu aos ferimentos. O crime gerou comoção e levantou discussões sobre a violência doméstica, especialmente após um primo da vítima relatar que Pâmella havia recebido ameaças dias antes do assassinato.
As implicações desse caso são profundas, refletindo a urgência de medidas mais eficazes no combate ao feminicídio e à violência contra a mulher no Brasil. A Polícia Militar do Distrito Federal localizou Flávio próximo ao cemitério onde ele tentou se esconder, após receber uma denúncia de violência doméstica. O caso destaca a necessidade de um olhar atento às dinâmicas de controle e abuso nas relações afetivas.
