Um estudo da Escola Médica de Harvard revela os perigos do consumo de bebidas energéticas, cada vez mais comuns na rotina dos americanos. Com mais de 500 tipos disponíveis no mercado e vendas anuais superiores a US$ 25 bilhões, o artigo destaca um aumento de 24,2% nos casos de exposição a esses produtos entre crianças e adolescentes. Os especialistas alertam que o consumo excessivo pode levar a arritmias graves e outros problemas cardíacos.
O cardiologista Fabrício da Silva explica que os riscos estão associados à alta concentração de cafeína, taurina e guaraná, substâncias que podem sobrecarregar o organismo. Ele ressalta que muitos recorrem a essas bebidas devido a distúrbios do sono ou desorganização da rotina, e não por falta de energia. Os efeitos colaterais incluem palpitações e sudorese, podendo evoluir para arritmias complexas, especialmente em pessoas com histórico de problemas cardíacos.
Para garantir disposição ao longo do dia, o médico recomenda hábitos saudáveis, como dormir bem, manter-se hidratado e praticar exercícios físicos. Ele adverte que o consumo de energéticos deve ser evitado, especialmente em grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças cardíacas. A mensagem é clara: a verdadeira energia vem de cuidados com a saúde e não de substâncias estimulantes.