Na terça-feira (26), o Hamas negou que qualquer um dos palestinos mortos no ataque israelense ao hospital Nasser, em Gaza, na segunda-feira (25), fosse membro do grupo. O ataque resultou na morte de 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, e Israel afirmou que estava investigando como civis foram atingidos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu o incidente como um ‘acidente trágico’.
O escritório de imprensa do Hamas declarou que um dos seis palestinos que Israel alegou serem comandantes foi morto em al-Mawasi, distante do hospital, e outro em local diferente e em momento distinto. A declaração não esclareceu se os dois mortos em outros locais também eram civis. As forças israelenses afirmaram que uma investigação inicial identificou uma câmera ‘posicionada pelo Hamas’ na área do hospital para monitorar as tropas israelenses.
O ataque ao hospital Nasser levanta questões sobre a segurança dos jornalistas na região e a responsabilidade em conflitos armados. Organizações internacionais têm cobrado explicações de Israel sobre a morte dos profissionais de imprensa, enquanto o Papa Leão XIV pediu um cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza. A situação continua tensa e pode ter desdobramentos significativos nas relações entre Israel e Palestina.