O Hamas concordou com uma proposta de cessar-fogo apresentada por mediadores do Egito e do Catar, segundo informações da agência Reuters. Em contrapartida, o Exército israelense anunciou a aprovação de um plano para uma nova ofensiva na Cidade de Gaza, a mais populosa do território palestino, programada para quarta-feira, 13 de agosto de 2025. O plano foi aprovado pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e enviado às Forças Armadas, que mostraram resistência à ocupação total da região.
O comandante do Estado-Maior israelense, tenente-general Eyal Zamir, expressou sua oposição à expansão da ofensiva em Gaza, mas afirmou que cumprirá as ordens do governo. A situação se agrava com o aumento dos bombardeios aéreos israelenses nos últimos dias e a morte de seis jornalistas na Faixa de Gaza, o que gerou condenações internacionais. Além disso, especialistas alertam para o risco de fome no território devido à restrição da entrada de ajuda humanitária.
A aprovação do plano militar ocorre em meio a conversas preliminares entre o Hamas e autoridades egípcias sobre uma trégua temporária. Desde o início do conflito em outubro de 2023, mais de 61 mil palestinos perderam a vida, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU. A escalada da violência e as críticas internacionais levantam questões sobre a viabilidade de um cessar-fogo duradouro na região.