Membros do Hamas anunciaram nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, que concordaram com uma proposta de cessar-fogo de 60 dias com Israel. O acordo inclui a devolução de metade dos reféns israelenses mantidos em Gaza e a libertação de prisioneiros palestinos por parte de Israel. As negociações ocorreram no Cairo, com a mediação do Egito e do Catar, e refletem um contexto de crescente pressão interna em Israel por um acordo pacífico.
A proposta surge em um momento crítico, após manifestações em Israel contra a guerra e por um acordo que garanta a libertação dos reféns. Desde o sequestro de 251 israelenses em 7 de outubro de 2023, ainda restam 50 reféns em Gaza, com temores sobre suas condições de vida. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrenta desafios para controlar a situação, especialmente com planos de ampliar a ofensiva militar em Gaza, onde a crise humanitária se agrava.
As tensões aumentam à medida que palestinos na Cidade de Gaza convocam protestos para exigir o fim da guerra e uma intensificação das negociações. Com Israel já controlando 75% do território de Gaza, há preocupações sobre o impacto da ofensiva militar na segurança dos reféns ainda vivos. A resposta do governo israelense à proposta do Hamas permanece indefinida, enquanto a situação continua a evoluir.