Em entrevista à TV GGN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a justiça tributária é uma agenda prioritária do governo Lula. Ele ressaltou a importância da redução da renúncia fiscal como uma medida de equidade, afirmando que o ajuste fiscal deve ser feito de forma a beneficiar a população mais vulnerável. Haddad também criticou a forma como os custos da energia elétrica são distribuídos, destacando que, embora a energia produzida no Brasil seja barata, ela não chega ao consumidor com preços acessíveis.
Além disso, o ministro abordou a questão da Previdência, afirmando que ajustes são necessários, mas devem ser realizados com justiça social. Ele propôs uma abordagem que evite cortes em áreas essenciais como saúde e educação, sugerindo que o ajuste fiscal deve ser feito de maneira a garantir que cada um pague o que deve em impostos. Haddad também apresentou uma visão inovadora para o futuro do trabalho e aposentadoria, defendendo jornadas de trabalho mais leves e maior participação econômica ao longo da vida.
As declarações de Haddad refletem um esforço do governo Lula para promover uma agenda econômica mais justa e sustentável. A proposta de ajustes na Previdência e a crítica ao sistema regulatório de energia podem ter implicações significativas para as políticas públicas no Brasil. A busca por uma justiça tributária e a redução das desigualdades sociais são temas centrais na atual administração, que enfrenta desafios econômicos e sociais complexos.