O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, denunciou neste sábado, 23, que o Banco do Brasil tem sido alvo de ataques por parte de bolsonaristas nas redes sociais, que incentivam saques de valores da instituição. Em entrevista à TV GGN, Haddad destacou que esses ataques são parte de uma estratégia para desestabilizar as instituições públicas e mencionou o aumento da inadimplência no banco como resultado de uma ação concertada desses grupos. O ministro também criticou os altos juros bancários e defendeu a necessidade de democratizar o crédito no país.
O Banco do Brasil, em resposta aos ataques, afirmou que está monitorando publicações inverídicas nas redes sociais que visam gerar pânico entre os clientes. A instituição anunciou que tomará medidas legais para proteger sua reputação e a saúde financeira de seus clientes. Recentemente, um advogado ligado a ex-assessores do governo Bolsonaro recomendou publicamente que as pessoas retirassem seus recursos do banco, o que gerou ainda mais preocupação sobre a confiança na instituição.
As declarações de Haddad ocorrem em um contexto de crescente tensão política e econômica no Brasil, especialmente após decisões judiciais que afetam o setor financeiro. O Banco do Brasil, que desempenha um papel crucial na administração pública e no pagamento de salários de ministros do STF, enfrenta desafios significativos em meio a críticas e sanções internacionais. A situação levanta questões sobre a solidez das instituições financeiras brasileiras e a necessidade de um debate mais amplo sobre a saúde do sistema bancário nacional.