O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma entrevista ao UOL nesta quarta-feira (27). Ao abordar a Lei Magnitsky, Haddad enfatizou que o Estado brasileiro deve amparar seus agentes públicos e cidadãos para garantir a soberania nacional, referindo-se à contratação de um escritório de advocacia nos EUA para contestar as sanções impostas por Trump.
O ministro expressou preocupação com a insegurança em relação aos Estados Unidos e afirmou que o dólar continuará a ser uma reserva de valor por muitos anos, a menos que o governo americano cometa erros significativos. Haddad também comentou sobre a próxima Assembleia-Geral da ONU, onde acredita que Lula terá a oportunidade de discutir temas relevantes, sem que Trump bloqueie sua participação.
Além disso, ao ser questionado sobre a demissão da diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, Haddad ressaltou a necessidade de institucionalidade para o funcionamento da democracia. Ele ainda avaliou que Trump se consolidou como um ator político nas eleições de 2026 de forma indireta, refletindo as complexidades das relações entre Brasil e Estados Unidos.