Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, foi preso em Olinda, Pernambuco, acusado de liderar uma organização criminosa que forjou um mandado de prisão contra o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. A investigação da Polícia Civil de São Paulo revela que Cayo e um adolescente de 17 anos usaram plataformas como Discord e Telegram para cometer crimes, incluindo abusos sexuais, com pelo menos 400 vítimas identificadas.
Cayo, conhecido como F4llen ou Lucifage, foi monitorado desde o segundo semestre do ano passado. Ele emitiu um malote digital fraudulento do Poder Judiciário solicitando a prisão de Felca, alegando falsamente que o influenciador cometia crimes contra a dignidade sexual de menores. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou que houve tentativa de acesso ao sistema do BNMP, mas sem sucesso.
O caso não apenas destaca a atuação de grupos criminosos na internet, mas também as implicações para a segurança pública e a proteção de menores. A repercussão da denúncia de Felca sobre a adultização de crianças levou à prisão de outro influenciador por tráfico humano e exploração sexual infantil, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de medidas mais eficazes contra esses crimes.