Unidades da Guarda Nacional dos Estados Unidos começaram a patrulhar Washington, D.C., armadas com revólveres e rifles, conforme decisão do presidente Donald Trump. A informação foi divulgada em 25 de agosto por um funcionário do Departamento de Defesa dos EUA, que falou sob condição de anonimato. A Guarda Nacional chegou à capital americana em 12 de agosto, após Trump colocar o departamento de polícia local sob controle federal, alegando a necessidade de “restabelecer a lei e a ordem”.
Apesar das alegações de aumento da violência na cidade, dados do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington mostram uma redução de 7% na criminalidade geral desde o ano passado, com uma queda de 26% nos crimes violentos. A Guarda Nacional declarou que as armas serão utilizadas apenas como último recurso em situações de ameaça iminente. Além disso, Trump já manifestou intenção de expandir a mobilização da Guarda para outras cidades com prefeitos democratas, como Chicago e Baltimore, provocando debates sobre segurança pública e militarização.
A possibilidade de intervenção militar em áreas urbanas levanta questões sobre a eficácia e a ética dessas ações. O governo federal discorda da abordagem do governo local em relação à criminalidade juvenil, enquanto Trump critica prefeitos democratas por supostamente manipular dados de criminalidade. A situação em Chicago é particularmente preocupante para o presidente, que indicou que essa poderia ser a próxima cidade a receber tropas da Guarda Nacional, intensificando o debate sobre o papel do governo federal na segurança das cidades.