Um grupo de brancos nos Estados Unidos, denominado ‘Return to the Land’, está se organizando nas Montanhas Ozark, no Arkansas, com o objetivo de estabelecer uma sociedade que reflita seus valores tradicionais. Com a proposta de construir uma cidade exclusiva para pessoas brancas, o coletivo afirma buscar harmonia econômica e social entre seus membros, exigindo verificação de antecedentes e herança ancestral para admissão.
A iniciativa gerou controvérsia e levou o procurador-geral do Arkansas, Tim Griffin, a abrir uma investigação sobre possíveis violações legais relacionadas à discriminação racial. A diretora do Programa de Justiça Racial da ACLU, ReNika Moore, contestou a legalidade do grupo, afirmando que a segregação habitacional é uma violação das leis federais e estaduais.
As implicações desse movimento são profundas, refletindo tensões raciais e sociais nos Estados Unidos. A proposta de criar comunidades baseadas na etnia levanta questões sobre liberdade de associação e discriminação, além de provocar comparações com ideologias extremistas do passado. O futuro do ‘Return to the Land’ e sua aceitação na sociedade americana permanecem incertos diante da crescente atenção legal e pública.