O grito de guerra de 427 formandos do Curso de Formação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) gerou polêmica e repercussão negativa após viralizar nas redes sociais nesta sexta-feira (1º), um dia após a cerimônia de formatura. O canto, que inclui trechos que incitam a violência, foi amplamente criticado por diversas entidades, incluindo o Governo do Estado e a Defensoria Pública.
Em nota, o Governo de Mato Grosso do Sul lamentou o episódio, classificando-o como uma manifestação isolada que não representa os valores da corporação. O comunicado destacou que a PMMS é formada para defender a sociedade e promover a segurança, e que a expressão utilizada pelos novos soldados não faz parte de seus protocolos oficiais.
A Defensoria Pública do Estado também se manifestou, repudiando o conteúdo do grito de guerra, que, segundo a entidade, promove a apologia à violência e viola os princípios constitucionais. A Defensoria ressaltou que a incitação à violência é incompatível com a missão da Polícia Militar e contraria os direitos humanos básicos.
Diante da repercussão, o governo estadual anunciou que tomará medidas imediatas para investigar o caso e aplicar as sanções legais cabíveis. O episódio levanta questões sobre a formação e os valores que devem ser transmitidos aos novos policiais em um Estado democrático de direito.