O governo de Tarcísio de Freitas, à frente do estado de São Paulo, decidiu cancelar a conferência estadual de políticas públicas para mulheres, que ocorreria nos dias 21 e 22 de agosto. A suspensão ocorreu antes que as quase 500 participantes pudessem votar nas propostas prioritárias, gerando descontentamento entre entidades que defendem os direitos das mulheres e críticas da gestão do presidente Lula.
A conferência tinha como objetivo discutir e formular políticas voltadas para a promoção da igualdade de gênero, mas a decisão do governo paulista levantou questionamentos sobre seu comprometimento com essas questões. Diversas organizações expressaram sua indignação, apontando que o cancelamento pode ser um retrocesso nas conquistas alcançadas até agora no âmbito das políticas públicas para mulheres.
As implicações desse ato podem ser significativas, afetando a relação entre o governo estadual e as entidades civis que atuam na defesa dos direitos das mulheres. Além disso, a suspensão pode gerar um clima de desconfiança em relação ao apoio do governo às iniciativas que visam promover a igualdade de gênero, impactando futuras colaborações e diálogos entre as partes envolvidas.