O governo federal brasileiro elaborou uma proposta para conter os aumentos excessivos nos preços de hospedagem durante a COP30, que ocorrerá de 10 a 20 de novembro em Belém (PA). A minuta estipulava penalidades que poderiam chegar a 100% do faturamento bruto anual de 2024 para hotéis reincidentes, mas nunca foi formalizada devido à resistência do setor hoteleiro, que considerou as exigências desproporcionais. A situação gerou discussões acaloradas, com alguns países sugerindo a mudança do local da conferência devido aos altos custos das hospedagens. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, expressou preocupação com a possibilidade de uma conferência menor por conta dos preços elevados e concordou que os valores deveriam ser reduzidos. A falta de um acordo pode comprometer a participação de cerca de 60.000 pessoas esperadas para o evento, incluindo delegações governamentais e representantes da sociedade civil.

