O governo brasileiro, liderado pelo presidente Lula, está desenvolvendo um novo plano para enfrentar facções criminosas, como o PCC e o CV, denominado internamente de ‘Plano Real da Segurança’. O projeto será apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e inclui 12 medidas que visam aumentar as penas para crimes relacionados a facções, além de criar um banco nacional para mapear esses grupos e uma agência nacional para combatê-los.
Entre as principais propostas estão a alteração das regras de progressão de pena para condenados que pertençam a facções e a responsabilização de agentes públicos e empresas que colaboram com esses grupos. O governo considera a segurança pública uma prioridade nas pautas do Congresso Nacional, especialmente após a aprovação da PEC da Segurança, que amplia as competências das forças de segurança e busca integrar as ações policiais em todo o país.
As implicações desse plano podem ser significativas, pois visam não apenas endurecer as penas, mas também promover uma abordagem mais coordenada entre as diversas forças de segurança. Com a crescente preocupação com a violência e o crime organizado no Brasil, o sucesso desse projeto poderá impactar diretamente na redução da criminalidade e na recuperação da confiança da população nas instituições de segurança pública.