O governo federal publicou, nesta segunda-feira (25), cinco portarias que autorizam a transposição de 222 servidores dos ex-Territórios para o quadro da União, elevando para 1.396 o total de enquadramentos realizados em 2025. Esses servidores, oriundos do Amapá, Roraima e Rondônia, são beneficiados pela transposição prevista em lei, que inclui 45 revisões de enquadramento e 13 inclusões após análise de recursos administrativos. No ano anterior, 2.823 servidores tiveram seus pedidos aceitos e passaram a integrar o quadro em extinção da Administração Pública Federal.
Em um contexto mais amplo, a decisão do juiz federal Diogo da Mota Santos suspendeu um edital da Universidade Federal do Amapá (Unifap), que alterava as regras do Processo Seletivo Especial (PSE) para o campus de Laranjal do Jari. A mudança excluiu mais de 1.800 inscritos e reduziu em 86% o número de participantes, evidenciando a necessidade de uma gestão mais transparente e inclusiva nas instituições de ensino superior. Além disso, um movimento pela proteção das árvores gigantes no Amapá alerta para as ameaças ambientais na região, destacando a urgência de medidas efetivas.
As implicações dessas ações são significativas para a administração pública e para a sociedade civil no Amapá. A transposição de servidores representa um passo importante na regularização de profissionais que atuam na região, enquanto a suspensão do edital da Unifap levanta questões sobre a acessibilidade ao ensino superior. Por fim, a mobilização em defesa das árvores gigantes ressalta a importância da conservação ambiental em um estado onde atividades ilegais, como o garimpo, ameaçam a biodiversidade local.