O governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF) estão em alerta diante do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, programado para setembro. Autoridades temem que a administração de Donald Trump possa impor novas sanções econômicas ao Brasil, intensificando a instabilidade política e econômica no país. A pressão americana é vista como uma tentativa de influenciar o processo judicial e desestabilizar o governo Lula.
Ministros do governo Lula e do STF discutem as implicações do julgamento, que pode ser utilizado como justificativa para sanções contra autoridades brasileiras. Apesar das preocupações, eles afirmam que o STF não cederá a pressões externas. O ambiente já conflituoso se agrava com a possibilidade de sanções adicionais, especialmente após a recente decisão do ministro Flávio Dino sobre a validade de ordens judiciais estrangeiras no Brasil.
As repercussões econômicas são uma preocupação central, com a alta do dólar e a queda das ações bancárias sinalizando um clima de incerteza. Enquanto alguns membros do governo acreditam que Trump pode recuar em sua postura agressiva, outros ressaltam a necessidade de proteger a soberania nacional. O julgamento de Bolsonaro se torna, assim, um ponto focal nas relações entre Brasil e Estados Unidos, com potenciais consequências duradouras para a política interna e externa brasileira.