Um novo relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos, encomendado pelo secretário Christopher Wright, afirma que as emissões de gases de efeito estufa têm um papel menor no aquecimento global do que o consenso científico sugere. O documento, intitulado "Uma análise crítica dos impactos das emissões de gases de efeito estufa no clima dos Estados Unidos", foi elaborado por cinco cientistas céticos em relação ao aquecimento global e apresenta uma visão alternativa às conclusões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Com 130 páginas, o relatório argumenta que o dióxido de carbono (CO₂) não deve ser considerado um poluente, uma vez que contribui para o crescimento vegetal. Além disso, sugere que os modelos climáticos superestimam os impactos futuros das emissões e que eventos climáticos extremos nos EUA não apresentam tendência de aumento relacionada às atividades humanas. O documento também critica o uso do cenário RCP8.5 como base para projeções de políticas climáticas.
As reações ao relatório foram imediatas, com especialistas em clima e instituições acadêmicas expressando preocupação sobre seu conteúdo e a forma como foi divulgado. Muitos temem que o documento sirva como uma ferramenta política para desacreditar ações climáticas e enfraquecer regulamentações ambientais. Críticos afirmam que a análise reflete uma agenda para promover combustíveis fósseis, em vez de proteger a saúde pública e o meio ambiente.