O governo de São Paulo, sob a liderança de Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu encerrar dois contratos que disponibilizavam chips de celular gratuitos para alunos e professores da rede estadual. Esses contratos foram estabelecidos em 2020, durante a gestão do ex-governador João Doria, com o intuito de auxiliar aqueles sem acesso à internet durante o fechamento das escolas devido à pandemia de Covid-19. O último aditamento, assinado com as operadoras Vivo e Claro, garantiu a continuidade do programa até dezembro deste ano, totalizando R$ 65,8 milhões.
Com a decisão anunciada em 15 de agosto, as diretorias de ensino foram instruídas a comunicar os diretores das escolas sobre o fim dos contratos, que ocorrerá em setembro. A Secretaria da Educação informou que essa mudança não afetará o acesso aos aplicativos educacionais, como a Secretaria Escolar Digital (SED), pois já existe um programa de dados patrocinados que permite acesso gratuito a esses serviços sem consumo do plano de dados. Atualmente, esse programa é realizado em parceria com as operadoras Vivo e Tim, e novas negociações estão em andamento para incluir mais operadoras.
O encerramento dos contratos levanta questões sobre o futuro do acesso à internet para alunos e professores que dependem desses recursos. Embora a Secretaria da Educação tenha garantido que os aplicativos educacionais permanecerão acessíveis, a interrupção do fornecimento dos chips pode impactar a inclusão digital no estado. A situação destaca a necessidade contínua de investimentos em infraestrutura educacional e tecnológica para garantir que todos os estudantes tenham igualdade de oportunidades no aprendizado.