O governo brasileiro, sob a liderança da ministra Gleisi Hoffmann (PT), convocou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto após a derrota na eleição para a presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. A oposição, com uma estratégia bem elaborada, elegeu o senador Carlos Viana (Podemos-MG) para o cargo, superando o candidato governista Omar Aziz (PSD-AM) por 17 votos a 14. Além disso, a oposição também indicou Alfredo Gaspar (União-AL) como relator da CPMI, aumentando ainda mais a pressão sobre o governo.
A reunião convocada por Gleisi Hoffmann reuniu líderes do governo na Câmara e no Senado, além de representantes do PT, em um esforço para reverter a situação desfavorável. O governo esperava um domínio considerável sobre a CPMI devido à boa relação com Aziz, que havia presidido a CPI da Covid anteriormente. No entanto, a articulação silenciosa da oposição, que se intensificou até a madrugada do dia 19, pegou o governo desprevenido e revelou fragilidades nas suas estratégias de articulação política.
As implicações dessa derrota são significativas, pois a CPMI do INSS terá um papel crucial na investigação de possíveis irregularidades nos descontos em aposentadorias. Com a oposição no controle, o governo pode enfrentar dificuldades para influenciar os rumos das investigações e garantir que suas políticas sejam defendidas adequadamente. A situação atual destaca a necessidade de uma reavaliação das estratégias governamentais no Congresso e pode resultar em um aumento das tensões políticas nos próximos meses.