O governo britânico planeja apresentar, em setembro, uma legislação que visa abolir a maioria das penas de prisão curtas na Inglaterra e no País de Gales. A proposta inclui um sistema inspirado no modelo do Texas, que permitirá aos detentos a possibilidade de obter liberdade antecipada, além de endurecer as punições comunitárias. Essa iniciativa é parte de um esforço para evitar uma nova crise no sistema prisional e representa a maior reforma nas leis de sentenciamento em três décadas.
Fontes do governo indicaram que a nova legislação será introduzida assim que os membros do Parlamento retornarem ao trabalho em setembro. As mudanças propostas visam não apenas reduzir a população carcerária, mas também melhorar as condições de reabilitação dos detentos. A expectativa é que essa reforma traga um impacto significativo na forma como a justiça criminal é administrada no país.
As implicações dessa reforma são vastas, podendo alterar a dinâmica do sistema prisional e influenciar a abordagem do governo em relação à criminalidade. Com o endurecimento das punições comunitárias e a possibilidade de liberdade antecipada, espera-se que haja uma redução nas taxas de reincidência. Essa mudança pode também gerar debates acalorados sobre a eficácia das penas curtas e o futuro da justiça penal na Inglaterra e no País de Gales.