Técnicos do Banco Central e do Ministério da Fazenda manifestam apreensão quanto à possibilidade de sanções financeiras adicionais ao Brasil por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa preocupação surge em um contexto de crescente tensão entre Trump e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que pode resultar em medidas drásticas que encareceriam o dólar e pressionariam a inflação, levando o Brasil a uma recessão.
Os especialistas da equipe econômica mapeiam cenários onde Trump poderia restringir negócios de empresas americanas com o Brasil ou até impor sanções severas semelhantes às aplicadas a Cuba, Venezuela e Rússia. Vale destacar que os investimentos diretos dos EUA no Brasil somam aproximadamente US$ 280,4 bilhões, representando uma fonte crucial de financiamento para a economia nacional. A imposição de restrições poderia resultar na saída de dólares do país e na elevação do déficit em transações correntes.
Diante desse cenário, a alta dos juros já tem levado empresas e investidores a buscar crédito no exterior. Com sanções mais rigorosas, a oferta de empréstimos pode se reduzir drasticamente, forçando empresas brasileiras a liquidarem contratos vigentes. A situação exige atenção redobrada das autoridades econômicas, que buscam mitigar os impactos negativos sobre a economia nacional.