A Advocacia-Geral da União (AGU) firmou um contrato no valor de R$ 200 mil com um escritório da Itália para atuar no processo de extradição da ex-deputada federal Carla Zambelli. A contratação abrange apenas a fase cautelar do caso, que é a primeira etapa em que a Justiça decide sobre a manutenção da prisão e os riscos de fuga da ré. Zambelli foi presa em julho de 2025, na Itália, após ser condenada no Brasil a 15 anos de prisão e à perda do mandato parlamentar, e desde então aguarda uma decisão sobre sua extradição.
A Justiça italiana decidiu manter a prisão preventiva de Zambelli, citando laudos médicos e classificando o risco de fuga como “máximo”. O valor do contrato com o escritório italiano pode aumentar, dependendo da duração do processo, que ainda não tem uma estimativa total definida. O governo brasileiro considera essa contratação necessária para garantir o êxito da extradição e o retorno de Zambelli ao Brasil, onde deverá cumprir sua pena.
As implicações dessa ação são significativas, pois envolvem questões diplomáticas e legais entre Brasil e Itália. A extradição de uma figura pública como Zambelli pode gerar repercussões políticas e sociais no Brasil, especialmente em um contexto onde a opinião pública está atenta às decisões judiciais envolvendo políticos. Assim, o desdobramento desse caso poderá impactar tanto a imagem do governo quanto a confiança nas instituições judiciais.