O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira que o governo está analisando o impacto fiscal do pedido de médias e grandes empresas para inclusão no programa "Acredita Exportação". A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa, mas Alckmin não forneceu detalhes sobre a possibilidade de atender a essa demanda.
O programa, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, atualmente beneficia apenas micro e pequenas empresas, que podem receber até 3% de suas receitas com vendas externas, por meio de compensação tributária ou ressarcimento direto. A inclusão de empresas de maior porte poderia alterar significativamente o cenário de apoio à exportação no país.
Alckmin também informou que um plano de contingência estará disponível em breve, destacando que as medidas em discussão incluem crédito e compras governamentais. Ele enfatizou que o governo está comprometido em agir rapidamente, afirmando que "conosco não tem pré-datado, é Pix, na hora que resolver, paga". Além disso, mencionou a possibilidade de Estados e municípios adquirirem produtos afetados por tarifas elevadas, que podem chegar a 50%.