Parlamentares governistas afirmam que iniciarão as votações da CPMI do INSS nesta terça-feira (26/8) com uma maioria significativa. Apesar da recente derrota na eleição para a presidência da comissão, estimativas indicam que o governo poderá contar com até 18 dos 31 votos disponíveis, uma vez que o presidente da comissão não participa da votação.
A estratégia do governo foi discutida em reunião no Palácio do Planalto, onde ministros e líderes governistas concordaram em avançar com a investigação. Além de convocar ministros e ex-ministros do governo Lula, a tropa de choque do Planalto também planeja direcionar pedidos de convocação a ex-ministros do governo Bolsonaro, incluindo Paulo Guedes, ex-ministro da Economia.
Esse movimento reflete uma tentativa do governo de consolidar sua influência na CPMI e garantir que a investigação não prejudique suas bases políticas. A articulação política será crucial para evitar novas derrotas e assegurar que os parlamentares aliados estejam presentes nas votações futuras.