Criminosos têm se passado por policiais federais para aplicar golpes em aplicativos de mensagem, levando vítimas a transferirem grandes quantias de dinheiro. Uma mulher de 58 anos, que se aposentou recentemente, perdeu mais de R$ 1,5 milhão ao acreditar que estava sendo investigada por lavagem de dinheiro. Os golpistas utilizaram documentos falsos e mantiveram contato constante com a vítima, criando um ambiente de confiança que culminou em transferências financeiras.
A estratégia dos golpistas incluiu a devolução de pequenas quantias para convencer as vítimas a transferirem valores maiores. Em Jundiaí, outra mulher também foi enganada, resultando em perdas semelhantes. A Polícia Civil de São Paulo já registrou pelo menos 20 vítimas em um único distrito policial e está investigando os casos, alertando a população sobre os riscos de fraudes desse tipo.
A delegada Áurea Albanez enfatiza que os estelionatários possuem dados pessoais das vítimas, obtidos de forma ilícita, e recomenda que qualquer contato suspeito seja imediatamente verificado junto às autoridades competentes. A Polícia Federal reforça que não solicita transferências de dinheiro e orienta que as pessoas confirmem a autenticidade das comunicações através dos canais oficiais da instituição.