O Goldman Sachs revisou suas projeções para o setor elétrico brasileiro após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025. As análises incluem as empresas Equatorial Energia, Energisa, CPFL Energia e Cemig, com ajustes nos preços-alvo que variam de 2% a 7%, refletindo o desempenho operacional e as condições macroeconômicas. A Equatorial e a Energisa mantêm recomendações de compra, enquanto a CPFL é considerada neutra e a Cemig recebeu recomendação de venda devido a limitações na gestão estatal.
As atualizações nas recomendações do Goldman Sachs consideram fatores como a Receita Base de Serviços de Distribuição (RBSE) e os leilões de GSF (Generation Scaling Factor) da Cemig. A Equatorial é vista como uma alocadora de capital eficiente, com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) real de 11,9%, enquanto a Energisa apresenta uma TIR real de 13%. Por outro lado, a CPFL é avaliada como defensiva, com uma TIR real de 9,6%, e a Cemig enfrenta desafios que resultam em uma TIR real de apenas 8,8%.
As implicações dessas revisões são significativas para investidores no setor elétrico brasileiro, que já enfrentam um cenário de juros altos e desaceleração econômica. Apesar das variações individuais nas recomendações, o setor elétrico mantém um valuation atrativo, com uma média de TIR real de 10,9% e um dividend yield médio de 7,2%. As expectativas para o terceiro trimestre indicam uma possível desaceleração, exigindo atenção dos investidores às condições do mercado.