Goiás alcançou em 2024 a maior proporção de jovens de baixa renda no ensino superior do Brasil, com 19% de estudantes entre 18 e 24 anos provenientes de famílias com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo. Os dados, extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE e analisados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), revelam um avanço significativo de 7,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, além de ser o dobro do registrado em 2016.
A primeira-dama Gracinha Caiado destacou que esses números são um reflexo das políticas públicas implementadas pelo governo para romper o ciclo da pobreza por meio da educação. O Programa Universitário do Bem (ProBem) foi fundamental nesse processo, oferecendo bolsas de estudo a cerca de 50 mil estudantes em situação de vulnerabilidade social. Além disso, outras iniciativas, como o Plano Diretor do Ensino Superior e ações da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg), têm contribuído para o fortalecimento da educação no estado.
O desempenho de Goiás no ensino superior é considerado um marco histórico e demonstra o compromisso do governo em reduzir desigualdades sociais. Com um foco especial na inclusão de jovens pretos e pardos, o estado se destaca também na formação técnica, que potencializa o ingresso no ensino superior. As políticas educacionais adotadas visam não apenas aumentar o acesso, mas também garantir a qualidade da formação e a preparação para o mercado de trabalho.