A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, ao afirmar que a verdadeira agressão ao sistema financeiro brasileiro foi provocada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi feita após a decisão de Dino, que reafirmou que leis e ordens administrativas estrangeiras não têm validade automática no Brasil. Gleisi destacou que a ação de Dino é uma defesa da soberania nacional e das leis brasileiras.
A decisão de Flávio Dino ocorre em um contexto de incertezas e tensões nas relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após a ofensiva do governo Trump. A ministra argumentou que a postura de Trump, instigada por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, resultou em perdas bilionárias para os principais bancos brasileiros. As instituições financeiras buscaram orientação da Corte sobre como proceder diante da nova realidade imposta pela decisão de Dino.
Dino enfatizou que normas e decisões de outros países não têm validade automática no Brasil, ressaltando a importância da proteção aos postulados do Direito Internacional. Sua determinação visa garantir que leis estrangeiras não afetem as relações jurídicas no país, protegendo assim tanto os cidadãos quanto as empresas brasileiras. Essa postura pode ter implicações significativas para o mercado financeiro e as relações internacionais do Brasil.