Ghislaine Maxwell, condenada por crimes sexuais e cúmplice de Jeffrey Epstein, declarou que nunca testemunhou Donald Trump em comportamentos inadequados. Em uma entrevista ao Departamento de Justiça dos EUA, divulgada em 22 de agosto de 2025, ela afirmou que, apesar de ter mantido uma relação social com Trump, ele sempre se comportou como um cavalheiro. Essa declaração surge em um momento em que Trump enfrenta pressão para liberar documentos relacionados às investigações sobre Epstein.
Maxwell, que cumpre uma pena de 20 anos por ajudar Epstein a abusar sexualmente de menores, também negou a participação de Trump e do ex-presidente Bill Clinton em atividades impróprias. Durante o depoimento, ela afirmou que não havia evidências de chantagens ou listas de clientes associadas a Epstein, embora críticos questionem sua credibilidade devido a acusações anteriores de perjúrio. A entrevista foi realizada sob imunidade limitada e ocorreu enquanto o Departamento de Justiça começava a compartilhar documentos sobre a rede de tráfico sexual de Epstein.
As implicações das declarações de Maxwell são significativas, pois podem influenciar a percepção pública sobre Trump e sua relação com Epstein. Enquanto Maxwell elogiou Trump por sua ascensão à presidência, suas afirmações levantam dúvidas sobre a veracidade de sua narrativa e o impacto que isso pode ter nas investigações em andamento. A situação continua a evoluir, com o Comitê de Supervisão da Câmara recebendo novos documentos relacionados ao caso.