O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) informou, em 19 de agosto de 2025, que os gastos do governo federal com subsídios públicos totalizaram R$ 678 bilhões em 2024, o que representa 5,78% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa cifra mostra uma queda em comparação aos anos anteriores, quando os subsídios corresponderam a 6,10% do PIB em 2023 e a 6,11% em 2022. Os dados foram apresentados na 9ª edição do Orçamento de Subsídios da União (OSU).
Atualmente, a maior parte dos subsídios, cerca de 83,1%, é de natureza tributária, enquanto 9,6% são financeiros e 7,3% creditícios. Esses recursos têm potencial para serem utilizados tanto na redução de preços ao consumidor quanto na diminuição dos custos para os produtores. Durante uma sessão no Senado Federal, a ministra Simone Tebet defendeu a revisão dos gastos públicos, argumentando que essa prática não deve ser vista como negativa, mas sim como uma responsabilidade compartilhada entre o Executivo e o Legislativo.
Tebet propôs um corte linear de 10% nos subsídios fiscais como um ponto inicial para a revisão das despesas públicas. Embora considere essa medida insuficiente, ela ressaltou a importância de se aprofundar na análise dos gastos a partir de 2026. A ministra acredita que é fundamental realizar um trabalho cuidadoso com os recursos disponíveis para garantir uma gestão mais eficiente e responsável do dinheiro público.