Furtos de placas e peças de bronze têm se tornado uma preocupação crescente no Cemitério da Paulicéia, localizado em São Bernardo do Campo. Desde junho, famílias como a de Carlos Salmazzi têm enfrentado a tristeza de ver túmulos de entes queridos depredados, com jazigos perdendo suas identificações e memórias. “A gente se sente lesado, fica triste com a situação”, lamenta Ana, esposa de Salmazzi, refletindo o impacto emocional que esses atos de vandalismo causam.
A situação no cemitério é alarmante, com relatos de furtos que incluem até vasos decorativos. Ana Rovelo, outra frequentadora do local, expressa sua frustração ao perceber que os túmulos mais distantes da administração estão em estado crítico. A prefeitura de São Bernardo do Campo informou que a Guarda Civil Municipal realiza vigilância constante e reforça o policiamento em períodos críticos, mas as famílias clamam por mais medidas efetivas para proteger a memória de seus entes queridos.
As implicações desses furtos vão além do prejuízo material; eles afetam profundamente o emocional das famílias que buscam honrar a memória dos falecidos. A falta de segurança no cemitério levanta questões sobre a responsabilidade da administração pública e a necessidade de ações mais eficazes para garantir a preservação dos túmulos e a tranquilidade das famílias. O clamor por uma solução se intensifica à medida que os casos de vandalismo se tornam mais frequentes.