Cientistas debatem sobre qual é o maior ser vivo do planeta, uma questão que depende de critérios variados como área ocupada, massa e continuidade genética. O fungo do gênero Armillaria, com sua extensa rede subterrânea, é considerado o maior em extensão territorial, enquanto a baleia-azul se destaca como o maior animal, podendo ultrapassar 30 metros de comprimento e pesar mais de 150 toneladas. Ambos os organismos desempenham papéis ecológicos fundamentais, mas sua preservação enfrenta desafios significativos devido ao desmatamento e às mudanças climáticas.
O professor de biologia Alexandre Almeida, do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília, explica que o Armillaria é considerado um único organismo devido à continuidade genética de sua rede de filamentos chamada micélio. Esses fungos são essenciais para a reciclagem de nutrientes nos ecossistemas, enquanto a baleia-azul, adaptada ao ambiente aquático, se alimenta de krill e influencia a dinâmica marinha. A capacidade de adaptação desses seres vivos exemplifica como a vida pode prosperar em diferentes condições.
A conservação de organismos como o Armillaria e a baleia-azul é vital para a saúde dos ecossistemas. No entanto, fatores como o desmatamento e as mudanças climáticas ameaçam sua sobrevivência e a possibilidade de surgimento de novos organismos gigantes. O professor Rodrigo Borges alerta que essas ameaças reduzem o tempo e espaço necessários para o desenvolvimento desses seres, destacando a importância de ações para proteger a biodiversidade e garantir a estabilidade ambiental.