Gestores de fundos de ações ampliaram suas posições em instituições financeiras brasileiras, como Itaú e Bradesco, antes da crise desencadeada pela decisão do ministro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com um relatório da XP, divulgado em 19 de agosto, essa estratégia ocorreu em um ambiente macroeconômico considerado favorável, com resultados trimestrais positivos. No entanto, a situação se deteriorou rapidamente após a declaração de Dino sobre a aplicação da Lei Magnitsky, resultando em uma perda de R$ 42 bilhões em valor de mercado para os cinco maiores bancos listados na B3. Essa incerteza jurídica e política gerou volatilidade no mercado financeiro, levando analistas a reavaliar as perspectivas para o setor bancário. Apesar das recentes perdas, os bancos ainda são vistos como pilares importantes nas carteiras dos fundos de ações, embora a necessidade de adequação ao ambiente jurídico internacional possa gerar riscos adicionais.