O Fundo Amazônia, instituído em 2008, se destaca como um dos principais mecanismos de financiamento voltados para a proteção e o desenvolvimento sustentável da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Até julho de 2025, mais de 133 projetos receberam apoio financeiro, totalizando mais de R$ 5 bilhões, com recursos provenientes principalmente de doadores internacionais e geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Embora o Fundo Amazônia desempenhe um papel vital na conservação da floresta, ele também enfrenta críticas significativas. A lentidão na liberação de recursos, atribuída a processos burocráticos, tem dificultado a execução de ações essenciais. Além disso, pequenas associações comunitárias relatam dificuldades em acessar os financiamentos, e há uma demanda crescente por maior transparência na utilização dos recursos, com pedidos para que os resultados dos projetos sejam mais claramente apresentados.
Especialistas e ambientalistas consideram o Fundo essencial para a proteção da Amazônia e defendem que torná-lo mais ágil e inclusivo é fundamental para fortalecer a conservação e o desenvolvimento sustentável na região. Atualmente, cerca de R$ 3,2 bilhões estão paralisados, aguardando destinação para novos projetos, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU).