A frota naval dos Estados Unidos, composta por 4.500 fuzileiros navais e três embarcações, retornou à base em Norfolk em razão do furacão Erin. Essa movimentação ocorreu após um período de tensões no Caribe, especialmente em relação à Venezuela, onde a operação visava combater o narcotráfico. O Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, que havia deixado Norfolk apenas cinco dias antes, foi forçado a suspender suas atividades devido à ameaça do furacão, que alcançou a categoria 5.
Além do grupo anfíbio, a frota incluía três contratorpedeiros e um submarino de ataque nuclear, aumentando a capacidade de inteligência e operações de ataque na área. Essa movimentação foi uma resposta a uma ordem do presidente Donald Trump, que intensificou os esforços para combater cartéis de drogas estrangeiros, elevando as preocupações sobre uma possível intervenção na Venezuela. A porta-voz da Casa Branca declarou que os Estados Unidos estão prontos para usar “toda a força” necessária contra o governo de Nicolás Maduro, que enfrenta acusações de envolvimento no tráfico de drogas.
Em resposta a essa pressão, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de paramilitares em todo o país, demonstrando sua disposição de resistir a qualquer ação externa. O cenário se torna cada vez mais tenso à medida que as duas potências se posicionam, levantando questões sobre a segurança regional e as possíveis consequências de um conflito militar na América Latina.