Uma frota de guerra dos Estados Unidos, composta por sete navios e um submarino nuclear, chegou ao Sul do Caribe, nas proximidades da costa da Venezuela, conforme informou uma autoridade americana à agência Reuters. A mobilização inclui embarcações como o USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale, transportando cerca de 4.500 militares, entre eles 2.200 fuzileiros navais. Outras embarcações devem se somar à operação nos próximos dias.
O governo dos Estados Unidos afirma que a mobilização tem como objetivo combater o tráfico internacional de drogas. Entretanto, especialistas ouvidos pela Reuters avaliam que a ação pode representar uma forma de pressão militar contra o governo de Nicolás Maduro, classificando-a como uma “operação de propaganda” para justificar uma possível intervenção em território venezuelano. Durante coletiva de imprensa na Casa Branca, a porta-voz Karoline Leavitt foi questionada sobre a possibilidade de ataque à Venezuela, mas não comentou sobre ações específicas.
Leavitt reafirmou a posição do governo norte-americano de que Maduro não é o presidente legítimo da Venezuela e o classificou como fugitivo da Justiça dos EUA. A presença militar significativa na região levanta preocupações sobre as intenções dos Estados Unidos e suas implicações para a estabilidade da Venezuela e das relações internacionais na América Latina.