Fortaleza enfrenta um aumento preocupante nos atendimentos relacionados a picadas de escorpião, com 868 casos registrados no primeiro semestre de 2025. A maioria das vítimas são adultos entre 30 e 59 anos, conforme dados do Instituto Dr. José Frota (IJF), que possui um Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) para atender esses casos. O escorpião amarelo, da espécie Tityus stigmurus, é o mais comum na região e apresenta riscos significativos à saúde.
A coordenadora do Ciatox, Kelma Maia, alerta que a gravidade da picada depende da quantidade de veneno injetada e enfatiza a importância da prevenção. Recomendações incluem verificar roupas e sapatos antes de usá-los, manter a casa limpa e livre de entulhos, além de controlar a presença de baratas e outros insetos. Em caso de picada, é crucial buscar atendimento médico imediatamente e evitar práticas inadequadas, como a aplicação de substâncias no local da picada.
O IJF atende as vítimas 24 horas por dia, oferecendo suporte essencial para minimizar os efeitos das picadas. A população deve estar ciente dos sintomas iniciais, como ardência e dor intensa, e agir rapidamente para garantir a saúde e segurança. A conscientização sobre os riscos e as medidas preventivas é fundamental para reduzir o número de acidentes com escorpiões na capital cearense.