O footgolf, uma modalidade que combina as regras do golfe com o futebol, tem conquistado adeptos em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O esporte, que é praticado em campos abertos com buracos no chão, utiliza uma bola de futebol em vez de uma bolinha de golfe e é jogado com chuteiras. Desde sua introdução na cidade, o footgolf tem atraído jogadores de diversas idades, como Muriel Reis, que começou a praticar em 2024 e já levou seu pai, de 66 anos, para a modalidade.
As partidas são disputadas em grupos de quatro, com um percurso de 18 buracos que variam entre 90 e 180 metros, podendo chegar a 270 metros em torneios. O jogo pode durar de três a cinco horas, e as regras são simples: o jogador que estiver mais distante do buraco inicia a rodada. A prática é acessível e não exige habilidades avançadas em futebol, o que tem atraído um público diversificado, incluindo ex-atletas, como Carla Bó, que fez a transição do futsal para o footgolf e já participou de competições nacionais.
Foz do Iguaçu se destaca no cenário nacional do footgolf, sendo tricampeã da Copa Brasil e com dois locais dedicados ao treinamento. A cidade realiza eventos mensais que atraem atletas de toda a região, e a Confederação Brasileira de Footgolf (CBFG) já conta com cerca de 150 atletas registrados. Apesar de ainda não ser uma modalidade profissionalizada, a CBFG tem autonomia para formar a seleção brasileira e indicar jogadores para competições internacionais, como a Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá no México.