O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez duras críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em um discurso realizado em 22 de agosto de 2025. Segundo Dino, as decisões do STF têm derretido o valor dos bancos brasileiros, o que levanta questões sobre a interferência política na Justiça e suas consequências para o setor financeiro. O ministro destacou que essa situação não apenas afeta as instituições financeiras, mas também gera incertezas que podem prejudicar a economia nacional.
Dino enfatizou que a atuação do STF deve ser pautada pela imparcialidade e pela proteção dos interesses da sociedade, e não por influências políticas. Ele mencionou a Lei Magnitsky como um exemplo de como a legislação pode ser utilizada para garantir a transparência e a responsabilidade no setor financeiro. As declarações de Dino provocaram reações diversas entre políticos e especialistas, refletindo a polarização em torno da relação entre os poderes Executivo e Judiciário no Brasil.
As implicações das críticas de Flávio Dino podem ser significativas, uma vez que acentuam o debate sobre a autonomia do Judiciário e sua influência nas políticas econômicas do país. A tensão entre o governo e o STF pode levar a um cenário de instabilidade política, afetando a confiança dos investidores e o desempenho do mercado financeiro. A situação exige atenção redobrada dos agentes econômicos e políticos, que devem buscar um equilíbrio entre a atuação judicial e as necessidades do desenvolvimento econômico.