Na madrugada de 14 de julho, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia agrediu brutalmente sua namorada, a médica Samira Khouri, em um apartamento alugado em Moema, São Paulo. A mãe de Pedro acionou a polícia após receber informações sobre uma “briga feia” entre o casal, resultando na hospitalização de Samira, que sofreu diversas lesões e fraturas. O agressor fugiu para Santos, mas foi localizado e preso pela Polícia Militar, sendo denunciado pelo Ministério Público por tentativa de feminicídio.
Durante o ataque, Samira foi espancada por aproximadamente seis minutos, e após retomar a consciência, decidiu fingir estar desmaiada para evitar mais agressões. A médica, que já passou por várias cirurgias reparadoras, continua sob cuidados médicos e enfrenta intensas sequelas físicas e emocionais. A defesa de Pedro Camilo tenta reverter sua prisão preventiva, mas a Justiça já negou um pedido de habeas corpus.
O caso levanta questões alarmantes sobre a violência contra mulheres no Brasil e a resposta do sistema judiciário. A advogada de Samira destacou a importância da decisão judicial como um sinal de proteção às vítimas de violência doméstica. Enquanto isso, Pedro permanece detido no Centro de Detenção Provisória de São Vicente, aguardando novos desdobramentos legais.