Uma megaoperação policial realizada na quinta-feira (28) desarticulou um grande esquema de corrupção no setor de combustíveis, que envolvia diretamente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e fintechs atuando como ‘bancos paralelos’. O Ministério Público do Estado de São Paulo revelou que a facção criminosa movimentou mais de R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, utilizando essas empresas para ocultar a origem ilícita dos recursos. Em resposta à operação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a Receita Federal passará a tratar as fintechs como instituições financeiras, impondo novas regras que visam aumentar a fiscalização e o combate à lavagem de dinheiro. As fintechs agora são obrigadas a reportar suas movimentações financeiras ao sistema e-Financeira, permitindo um cruzamento de dados mais eficaz com a Receita Federal e o Banco Central. Essa mudança busca acelerar o monitoramento das atividades financeiras e garantir que até mesmo as chamadas ‘contas-bolsão’ sejam devidamente registradas, dificultando assim a atuação do crime organizado.