A Barte, fintech brasileira especializada em meios de pagamentos, reportou uma receita anualizada de R$ 150 milhões nos 12 meses encerrados em julho de 2023, um crescimento significativo em relação aos R$ 50 milhões registrados na última captação, em outubro de 2022. Na ocasião, a empresa foi avaliada em R$ 400 milhões, mas, com o aumento de sua receita, o presidente e cofundador, Raphael Dyxklay, indicou que a startup pode ser avaliada em mais de R$ 1 bilhão em uma futura rodada de investimento.
Embora esteja em conversas com potenciais investidores, Dyxklay afirmou que a Barte não planeja levantar mais capital no curto prazo. No entanto, ele não descarta a possibilidade de uma nova captação em um horizonte de 12 a 18 meses, caso isso faça sentido para a empresa. Atualmente, menos de 10% do capital levantado na última rodada foi utilizado, e a fintech se mantém lucrativa, apesar de ter investido em novos produtos que inicialmente apresentaram déficits.
Para 2025, a Barte projeta um faturamento de R$ 250 milhões, com mais de R$ 5 bilhões movimentados por clientes em sua plataforma. A empresa tem como meta alcançar R$ 1 bilhão em receita anual em dois anos, focando no crescimento orgânico, embora esteja aberta a aquisições em caso de boas oportunidades. Desde sua fundação em 2021, a fintech evoluiu de um ecossistema de pagamentos para uma gama de serviços bancários, incluindo antecipação de recebíveis, conta de rendimento e cartão de crédito, que já são utilizados por um terço de seus clientes. As áreas de corporate banking e produtos baseados em inteligência artificial estão se destacando como novas fontes de receita, representando cerca de 10% do total.