A Figma, empresa de software de design, teve uma estreia impressionante na Bolsa de Nova York (NYSE) na quinta-feira, 31 de julho de 2025, com suas ações subindo 250% no primeiro dia de negociação. O IPO, considerado um dos mais significativos dos últimos anos, começou com uma cotação de US$ 85 por ação, mais do que o dobro do preço inicial de US$ 33, conforme reportado pelo The Wall Street Journal.
No fechamento do dia, as ações da Figma alcançaram US$ 115,50, resultando em uma valorização que triplicou o preço inicial e elevou o valor de mercado da empresa para cerca de US$ 70 bilhões. Fontes próximas à operação indicaram que a equipe da Figma já esperava um desempenho robusto no primeiro dia, apesar da decisão de fixar um preço conservador para o IPO.
Fundada em 2012 na Califórnia por dois amigos, a Figma desenvolve ferramentas colaborativas amplamente utilizadas por grandes empresas como Airbnb, Uber e Netflix. A companhia começou a se preparar para a oferta pública após a Adobe desistir de uma proposta de aquisição em 2023, devido à resistência de órgãos reguladores.
Em 2024, a Figma registrou uma receita de US$ 749 milhões, representando um crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior. No entanto, a empresa encerrou o ano com um prejuízo líquido, atribuído aos altos custos com remuneração em ações para seus funcionários.