O Brasil vive uma crise alarmante em relação ao feminicídio, com casos diários que revelam uma realidade assustadora. A falta de comoção e mobilização diante desses assassinatos de mulheres é preocupante, especialmente considerando que muitos que deveriam se pronunciar permanecem em silêncio. Essa apatia do poder público não apenas ignora a gravidade da situação, mas também questiona a eficácia das políticas de proteção às mulheres.
A normalização do horror em torno do feminicídio reflete uma sociedade que parece aceitar essa violência como parte da rotina. O acúmulo de casos sem uma resposta adequada por parte das autoridades gera um sentimento de impotência entre as vítimas e seus familiares, além de deslegitimar as lutas por igualdade e segurança. A ausência de uma mobilização efetiva por parte do governo e da sociedade civil é alarmante e exige uma reflexão profunda sobre as prioridades atuais.
As implicações dessa situação são vastas e preocupantes. A falta de ação pode perpetuar um ciclo de violência e desamparo, tornando cada vez mais difícil para as mulheres se sentirem seguras em suas próprias comunidades. É imperativo que o poder público tome medidas concretas para enfrentar essa crise, promovendo campanhas de conscientização e implementando políticas eficazes que garantam a proteção das mulheres e a responsabilização dos agressores.