O FBI realizou uma busca na residência de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, na sexta-feira (16), como parte de uma investigação sobre o manuseio de documentos confidenciais. Segundo informações do Wall Street Journal, a apuração investiga se Bolton, um crítico declarado do ex-presidente, manteve ou compartilhou indevidamente material classificado após sua passagem pela Casa Branca. A porta-voz de Bolton não comentou a ação, e o FBI não respondeu a pedidos de esclarecimento.
A operação marca uma nova fase nas investigações envolvendo Bolton, que já havia enfrentado um processo do Departamento de Justiça durante o governo Trump, acusado de divulgar informações sigilosas em seu livro de memórias. Essa ação foi encerrada em 2021 pela administração Biden, mas agora o foco retorna ao ex-conselheiro em um contexto onde aliados de Trump intensificam investigações contra opositores. O diretor Kash Patel, em postagem na rede social X, afirmou: “Ninguém está acima da lei”.
Esse episódio ocorre em meio a um clima político conturbado nos Estados Unidos, onde as tensões entre Trump e seus críticos se acentuam. A busca na casa de Bolton não apenas reabre questões sobre a legalidade das ações de ex-integrantes do governo, mas também reflete uma estratégia mais ampla dos aliados de Trump para silenciar opositores e reverter investigações federais. O desdobramento dessa investigação poderá ter implicações significativas para o futuro político dos envolvidos.